quinta-feira, 3 de junho de 2021

Later 2020 I've moved to a nice place with a balcony (which it was supposed to be a plus) however, it face eight other balconies from the building opposite to it. Personally, it didn't matter, I solved the problem with a beautiful white curtain.

Occasionally I would open it to clean and let the fresh air circulate, but the girl living just opposite to my place was always sitting on her balcony and I had the unpleasant feeling that she was observing the neighbours. Once or twice she would play music so loud and dance to it, acting as if she was privately dancing inside her own room, the problem was that we could perfectly see her room from our balcony. I always wondered if she was a rich woman because she seemed to always be at home doing "nothing".

But one day I opened my balcony door and saw an empty apartment. She was gone.

I don't know why I was so surprise to see the empty space but I felt relieved that no one would be staring at my place on cleaning days. Still it got me wondering why she moved; I was wondering if she got married, or finally the landlord send her more than three warnings for loud noise and she had to move; or if she just simply found the place of her dreams and moved on. 

A couple of weeks has past and someone who really loves plants moved in. I saw a couple of vases sitting in the balcony last weekend when I opened the balcony door. Today I saw that the plants took over the whole area and I also noticed a few piles of boxes around.

Whoever moved in always keep the blinds down to a level where we, from the building in front of it, can only see the skirts of the furniture. I like the respect and privacy. 

Welcome, new neighbour!

quinta-feira, 11 de março de 2021

Encontrei este meu antigo blog, reli todos os posts e é fato: eu não sabia de nada!

Já não me reconheço nestes textos, salvo um ou dois que ainda hoje fazem sentido.

Quanto dramalhão! Espero ter me tornado uma mulher um pouco menos emocionada. 

Enfim, estou de volta. 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Somewhere over the rainbow ♪


Há alguns dias fui à praia de Maroubra para encontrar com um amigo, naquele dia, decidimos que não iríamos sentar na areia e decidimos andar em volta da praia até chegarmos às pedras que ficam do lado esquerdo da praia.

No momento em que pisei no rochedo, me senti em um lugar completamente diferente, um lugar onde poucos poderiam me encontrar e quase nada poderia me perturbar. Enquanto caminhava, pensei que não poderia haver lugar mais assustador ou mais deslumbrante do que aquele. O rochedo possuía algumas frestas que nos mostravam claramente o oceano lá em baixo.

Sentamos para observar o mar que estava violento, meu amigo sugeriu que a turbulência era causada pelo primeiro dia de lua cheia do mês. Eu sugeri que o mar não dependia da lua para enlouquecer e assim, discutimos por alguns minutos os possíveis motivos da mudança marítima. Ele é russo, então é uma pessoa muito realista, não gosta de pensar em possibilidades, ele gosta de fatos; enquanto eu, sou completamente o oposto, gosto de possibilidades, os fatos não me bastam.

Ficamos quase quarenta minutos só observando o mar, ele parecia furioso. As ondas iam e vinham cada vez mais fortes, como uma pessoa que inspira e expira o ar tentando se controlar mas, no final, perde o controle e parte para cima com toda a fúria e força possíveis. Quando as ondas se elevavam à altura de nossos olhos, era impossível não sentir um frio na barriga e pensar: "Ferrou!", mas ríamos cada vez que a água batia violentamente na pedra abaixo e respingava água em nós. Quem nos via pensava que tínhamos ido à praia para um mergulho casual com roupa e tudo! Foi gostoso.

Depois de um tempo, cada vez que as ondas quebravam na rocha abaixo e respingava água para o alto, aparecia um singelo e tímido arco-íris. Fiquei completamente sem ar quando vi. Tentei me recordar da última vez que tinha visto um, mas fazia tanto tempo que não consegui lembrar. Confesso que me segurei para não chorar de emoção, por mais difícil que pareçam as situações pelas quais passamos, ainda podemos nos maravilhar com coisas simples, que veem de graça e só para àqueles que se dão ao luxo de apreciar e buscar esse tipo de dádiva. 

Meu amigo viu que eu estava emocionada e me pediu para olhar um pouco mais adiante, e prestar atenção quando as ondas estão se elevando e começam a tomar forma antes de quebrar contra as pedras. Por tudo o que é mais sagrado, eu juro que meu coração parou quando meus olhos viram que, quando a água transparente se eleva e começa a tomar a forma arredondada de uma onda com a borda branca de espuma salgada, nesse exato momento, nos três míseros segundos que essa transformação leva, é possível ver arco-íris entre a água transparente e a espuma. Não consigo e nem devo tentar explicar mais, isso é uma dádiva que só quem tem o privilégio de um dia presenciar vai entender.

Foi, sem sombra de dúvidas, a coisa mais linda que vi desde que cheguei em Sydney e não vejo a hora de poder voltar ao mesmo lugar e presenciar novamente tal espetáculo. Tentei registrar tal momento, mas é muita pretensão minha pensar que poderia ter tamanho poder, mas, fica a tentativa do registro.





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sinceridade?

Queria postar algo sobre o que tenho vivido nos últimos dias, essa nova sensação, cada momento e pessoa que entra em minha vida sem ao menos pedir licença.

Mas acabei descobrindo que sou muito supersticiosa e, por isso, ficarei quietinha.

Benvindo 2015!







segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Over and over and over again [...]

Again, here I am speaking about you.

Actually, I can't spend a single day without thinking of you. When you will come back?

You know, the last time when I was wondering when you would show up, you came so fast and so strong that now I fear you; for the first time I don't know if I want you back. 'Cause, I really don't know what will happen this time, if it will be for a long time or like the last time, so quickly and confusing, you know?

Yesterday I was lying in my bed and I started to thinking if here, on the other side of the world, you will be gentle and differente, 'cause in Brazil you act like a jerck and now I realize that I don't like your "brazilian style".
But, yes. I miss you.

I'm overthinking about you, I want you but at the same time and don't want you. Yes, it is ridiculous, but how can I deal with you if you scares me so much?

Please! Please! Please!

If you plan to come back, please...! Make sure that you will be nice with me, seriously.

[...]


Regards.





quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Primeira semana.

Finalmente, pisei em solo australiano!

Sydney é basicamente uma São Paulo repleta de flores e árvores, prédios pequenos, pessoas educadas, mergulhadas em um milhão de diferentes culturas. De fato, a Austrália é um Brasil que deu certo.

Logo que cheguei, fui recebida por uma grande amiga, que me levou para resolver os pepinos que a troca de países resulta, depois fomos fazer compras para que eu não morresse de fome e voltei para a casa na qual estou agora. Divido ela com mais sete pessoas, seis homens e uma mulher, três poloneses, um tcheco, dois brasileiros e uma eslovaquiana. Isso aqui é demais!!! A primeira noite foi regada à um inglês terrível, no qual eu só conseguia me apresentar, o nervosismo tomou conta de mim.

No dia seguinte consegui falar melhor e fui elogiada pelo pessoal que disseram que meu inglês era ótimo.Confesso que ainda não conheci muitos pontos turísticos, apenas a Darling Harbour. É engraçado, porque eu sempre assisti a um programa chamado "O Mundo Segundo os Brasileiros", quando assisti o capítulo sobre Sydney eu vi uma menina mostrando Darling Harbour e pensei "um dia eu sentarei nesses degraus e ficarei vendo o pôr-do-sol", a mente tem um poder incrível! No entanto, caso alguém venha me visitar, saberei mostrar todos os supermercados da região rs

Quando fico sozinha, ando pelo bairro para memorizar as coisas que tem por perto e acabo sempre indo ao mercado e comprando uma coisa ou outra. Gosto de andar por aqui, porque a sensação de segurança é grande e posso ver o céu, uma caminhada de vinte minutos me leva a um parque muito gostoso, sempre vou lá e fico sentada vendo as pessoas se exercitarem ou apenas caminharem pelo gramado. Acho que estou apaixonada por esta cidade.

Tenho feito muitos amigos, a constante saída e chegada de novas pessoas possibilitam esse conhecimento e é tão gostoso ter contato com culturas diferentes (e um pouco assustador também) que eu desde que cheguei só penso em renovar meu visto por tempo indeterminado.

Anyway, a melhor coisa que fiz este ano, com absoluta certeza, foi ter saído do Brasil e me afastado de pessoas que, na verdade, nunca acrescentaram nada em minha vida. Se eu tivesse a leve noção de que ao mudar para outro país eu conheceria pessoas completamente diferentes das que eu estava acostumada a viver, eu teria mudado há anos! O choque cultural é bizarro, mas é o que eu mais amo.

Cheers!